sexta-feira, 21 de janeiro de 2011













Americanos usam colônias microbióticas para tratar água poluída


A empresa americana Wastewater Compliance Systems Inc. desenvolveu uma maneira eficiente e barata de aproveitar microbióticos para o tratamento de águas poluídas. Algumas colônias microbióticas são capazes de consumir os agentes poluidores de rios e lagos.
O sistema, chamado Bio-domes, também é conhecido como Poo Gloos, graças à sua aparência, que lembra um iglu. Como os pequenos seres que limpam a água precisam de condições ideais de temperatura para se desenvolverem, a empresa criou os domos de plástico concêntrico, com 1,82 metros de diâmetro e 1,5 de altura.
Dentro dessa proteção existem tubos que liberam bolhas de ar, eliminadas através de pequenos buracos no topo de sua estrutura. Esse processo puxa a água do fundo, eliminando-a pela parte de cima. Instalados em fileiras, que variam em quantidade dependendo do tamanho do lago, os domos permanecem submersos na água, com baixa pressão do ar.
Durante o percurso pelo qual a água passa dentro dos domos, as bactérias contidas na estrutura limpam a água, retirando grande parte dos contaminadores presentes nela. Os resultados obtidos no projeto piloto mostram que a redução chega a 98%, nos níveis de amônia, de 85% a 95% nos resíduos sólidos e a demanda de oxigênio de 85% a 92%.
Além de ser um processo mais natural e que utiliza pouca matéria-prima, os gastos com os Bio-domes são de oito a 20 vezes inferiores ao processo tradicional. Enquanto o projeto americano usa de US$ 150 mil a US$ 500 mil, o tratamento mecanizado tradicional custa de US$ 4 a 10 milhões.


Jovem britânico usa cebola para recarregar iPod

O jovem britânico Owen Louis, de apenas 21 anos, usou princípios da química e física para desenvolver um carregador natural de iPod. A ideia é simples e pelo que aparece no vídeo publicado por ele na internet ela realmente funciona.
Para seguir o exemplo dele basta ter em mãos uma cebola, uma bebida isotônica e uma chave de fenda estrela. Faça dois furos profundos na cebola, um de cada lado. A seguir coloque em um frasco, uma medida de dois copos do isotônico e imirja a cebola na solução, atentando-se para que os furos fiquem cobertos pelo líquido, assim o processo será mais rápido. 
Espere até que o nível do líquido baixe pela metade, deve levar cerca de 30 minutos, isso já será o suficiente para carregar o dispositivo. Retire a cebola, seque suavemente em uma toalha e pronto. Basta plugar o cabo em seu Ipod e a saída USB na cebola.
O princípio é simples, os eletrólitos da bebida quebram as células individuais da cebola e este processo libera excesso de energia como a eletricidade.
Alguns pesquisadores dividem a opinião quanto veracidade do experimento. Para o físico Phil Stubbles, do St. Vincent College em Gosport, Hampshire, o experimento é real e tem muito fundamento. Segundo ele, praticamente todos os vegetais podem carregar um iPod, porque sofrem reações ao mesclarem-se com as bebidas energizantes. Porém, Jon Edwards, professor do Royal Society of Chemistry, duvida que o vídeo feito pelo jovem britânico seja real. Para ele “a ciência por trás da idéia não é ruim - você pode gerar corrente elétrica com vegetais - mas o vídeo é uma farsa”.

(VEJA O VÍDEO:How to Charge an iPod using electrolytes and an onion,NA PÁGINA DE 

MULTIMÍDIA)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011




Os 10 alimentos mais contaminados por agrotóxicos


O uso de agrotóxicos na produção agrícola e a contaminação dos alimentos por estes elementos tóxicos têm sido preocupação no âmbito de saúde pública. Um estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), iniciado em 2001, mostra que muitos dos alimentos que consumimos normalmente estão contaminados.
Segundo a própria Anvisa, os agrotóxicos “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”.
O Projeto de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), realizado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de vigilância de 25 estados participantes, mais o Distrito Federal, analisou diversos legumes, frutas e vegetais para ver o quão contaminado eles estavam.
Entre as amostragens analisadas, os alimentos que foram contaminados com uma frequência maior foram: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).
Esses alimentos podem ser encontrados facilmente no prato do brasileiro e, que muitas vezes são consumidos com o objetivo de ganhar saúde. Em nossa galeria, você pode conferir a tabela feita pelo órgão mostrando os alimentos que foram estudados; o número de mostras analisadas; a quantidade de agrotóxicos ilegais encontrados; a quantidade de agrotóxicos legais, mas que estavam acima do limite; os que possuíam agrotóxicos ilegais e legais em excesso; e o número de elementos considerados insatisfatórios.
Para se evitar a contaminação por agrotóxicos, o ideal é consumir produtos orgânicos. Mas nem sempre é possível, pois tais alimentos são caros e dificilmente encontrados nas grandes cidades. Por isso é aconselhável sempre tomar muito cuidado com os produtos, antes de comprá-los, e sempre lavar os alimentos antes de consumi-los.


Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET


Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo, Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.
A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças.  Além disso, a horta caseira é decorativa e deixar um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, mas precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.
Material
- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta Benji;
- Terra preparada; Hortaliças.
Métodos
Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve. 
Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.
Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fique firme, dê uma leva batidinha sob a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa. Confira o vídeo.

(VEJA UM VÍDEO SOBRE: HORTA EM GARRAFA PET NA PÁGINA DE MULTIMÍDIA).

“IPTU Verde” será implantado em Guarulhos (SP) a partir de 2012



A partir de 2012, os proprietários de imóveis que investem em ações sustentáveis terão descontos no IPTU (Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) em Guarulhos, na Grande São Paulo.
O desconto será de até 20% no imposto para quem implantar duas ou mais das seguintes medidas: uso de aquecimento solar, captação de água de chuva, reuso da água, coleta seletiva de lixo, sistema natural de iluminação, construção com materiais sustentáveis e telhado verde (gramado).
Os abatimentos serão de até 5% para os imóveis residenciais ou comerciais construídos, que tenham árvores na calçada, no terreno, quintal gramado ou de terra. Os interessados nos descontos do “IPTU Verde” devem comparecer às unidades do Fácil (unidade de multiatendimento público) para solicitar a vistoria, ainda em 2011.
Além do “IPTU Verde”, proprietários de imóveis localizados nos trechos das vias onde são realizadas feiras-livres na cidade serão beneficiados com 50% de desconto no IPTU (Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) a partir deste ano. O desconto se deve ao fato de as feiras trazerem transtornos aos moradores, como barulho, mau-cheiro e interdição do trânsito local.
As medidas fazem parte das alterações da lei 6.793/10, que regula a cobrança do IPTU, com o objetivo de corrigir distorções na cobrança do imposto e garantir maior transparência.
Cidade de São Carlos é exemplo
O número de imóveis beneficiados com desconto pelo programa do IPTU Verde cresceu mais de 100% nos últimos quatro anos em São Carlos (a 230 km de São Paulo). Em 2007, primeiro ano da entrada em vigor do benefício, 2.796 contribuintes solicitaram o desconto. Em 2010, foram 5.733 solicitações.
 A lei estabelece desconto de até 4% no pagamento do imposto para imóveis que mantenham áreas permeáveis e plantio de árvores na calçada. Para incentivar o plantio, a Prefeitura criou ainda o Disque Árvore, que já forneceu mais de 6 mil mudas gratuitas de espécies nativas, frutíferas e ornamentais cultivadas no Horto Municipal. Cada pessoa tem direito a duas espécies de árvores por mês. A Prefeitura agenda um dia da semana, faz a entrega e orienta sobre o modo correto de realizar o plantio.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Celebridades usam fama para promover sustentabilidade


A palavra sustentabilidade tem estado presente em grande parte das negociações empresariais, ações publicitárias, discursos políticos, reivindicações e há algum tempo também está na boca e nas práticas de muitos famosos no Brasil e no mundo.

A modelo Gisele Bündchen é exemplo de envolvimento com as causas ambientais. Além de participar de campanhas sobre o tema ela, tem o seu próprio projeto ambiental, chamado de “Água Limpa”, com o objetivo de cuidar de bacias hidrográficas do estado do Rio Grande do Sul, onde nasceu.
Marcos Palmeira, Christiane Tornoli e Victor Fasano são outras figuras presentes em campanhas de cunho sustentável. Os globais colaboraram na ação Saco é um Saco, desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente, para reduzir a quantidade de sacolas plásticas consumidas pelos brasileiros. Além disso, Christiane e Fasano já protagonizaram discursos públicos sobre a exploração amazônica. Na ocasião, ambos fizeram um abaixo assinado e conseguiram que o tema fosse discutido em plenário, em uma sessão exclusiva.
As apresentadoras Didi Wagner e Marina Person são filiadas à ONG ambiental Greenpeace e em diversas ocasiões deram exemplo de que cuidar do meio ambiente deve ser um dever de todos os cidadãos.
Até mesmo o astro e fenômeno do futebol, Ronaldo, se mostrou mais sustentável ao optar por uma casa com telhado verde e sistema de reciclagem de água.
Os famosos estrangeiros também fizeram e ainda fazem a sua parte. James Cameron, o diretor de Avatar, filme que foi sucesso mundial de bilheterias, mostrou a sustentabilidade no cinema e também na prática, ao vir para o Brasil protestar contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em 2010.
Os hollywoodianos Brad Pitt, Angelina Jolie, Leonardo di Caprio, Cameron Diaz e muitos outros aproveitam o prestígio internacional para divulgar essa prática, que é mais do que importante para todo o planeta. A sustentabilidade tem se popularizado no discurso, mas mais do que isso ela deve ser colocada em prática.


(CONFIRA AS DICAS DE  MARINA PARSON NA PAGINA DE MULTIMÍDIA).




Pesquisa comprova que rios brasileiros estão cada vez mais poluídos

Uma pesquisa realizada pela ONG ambiental SOS Mata Atlântica avaliou a qualidade de 43 fontes de água em todo o país. O resultado mostrou que os rios e lagos estão cada vez mais poluídos, já que nenhum dos corpos d’água analisados alcançou nível bom ou ótimo.
Durante todo o ano de 2010 uma equipe da ONG percorreu 12 estados brasileiros e, baseado em parâmetros do Ministério do Meio Ambiente, foi constatado que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi tida como regular. O restante de dividiu entre ruim, com 25%, e péssima, com os outros 5%.
O principal motivador de tanta poluição foi o esgoto doméstico, conseqüência da falta de saneamento básico. Em outros casos a adubação química, utilizada nas lavouras, também foi um dos fatores prejudiciais à qualidade da água.
O rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), conseguiu o pior resultado, entre todos os locais testados, seguido pelo lago da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. O rio Doce, na cidade capixaba de Linhares, e a lagoa de Maracajá, em Pernambuco, obtiveram as melhores classificações, mesmo assim ainda foram consideradas regulares e impróprias para o consumo.
O grupo de pesquisadores concluiu que todas as fontes analisadas necessitam de tratamento prévio para qualquer tipo de utilização, seja ela para o consumo doméstico ou até mesmo para o uso industrial.
O geógrafo do projeto, Vinicius Madazio, explicou que o problema com a falta de saneamento pode trazer prejuízos ainda maiores, quando nos deparamos com o fato de que 60% da população brasileira habita regiões de Mata Atlântica. Por isso, o saneamento deveria ser fator prioritário em todo o governo e sociedade em geral.
Os rios que percorrem São Paulo também tiveram destaque negativo e foram classificados pelo geógrafo como em estado “sofrível”. Os três exemplos analisados pela equipe, rio Tietê, Paraíba do Sul e a nascente do rio Bussocaba, tiveram péssimos resultados e, segundo Damazio, essas características ruins se repetem na maior dos rios e córregos paulistas.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tem investido em estratégias para mudar esse cenário. Na capital, por exemplo, já foram destinados US$ 2,1 bilhões, desde 1992, na despoluição do rio Tietê. A empresa pretende investir mais US$ 1,05 bilhão até 2015. Durante esse período a meta é aumentar o alcance da coleta de esgoto de 85% para 87% e o índice de tratamento de 72% para 84%.
No entanto, cidades do interior de São Paulo que não são atendidas pelos serviços da Sabesp recebem investimentos muito menores na área de tratamento, coleta de esgoto e saneamento básico. Além disso, mesmo as cidades interioranas atendidas pela companhia recebem menos investimento que a capital. Para Damazio, a Sabesp “atua com muito mais firmeza na região metropolitana que no interior do Estado”.
Outro problema apontado no estudo e que está muito presente na capital paulista é a poluição difusa, ou seja, poluição gerada pelo lixo que é levado das ruas pelas chuvas. Esse tipo de contaminação é responsável por 30% da poluição das águas. Isso é prova de que a participação da sociedade é imprescindível para melhorar a qualidade das fontes brasileiras de água.


Chinês usa novas tecnologias para projetar edifício sustentável em Dubai



Conciliar arquitetura com tecnologias avançadas deve ser o grande alicerce do setor para o século 21. O Cybertecture, nome dado aos arquitetors que atuam nesse segmento, James Law, criou para o Governo de Dubai uma mega estrutura tecnológica que imita as forças da natureza.
O projeto de Law, chamado de Tecnosfera e planejado dentro do Technopark de Dubai, ajuda a compreender e resolver preocupações globais em matéria de energia, meio ambiente, recursos naturais e capacitação tecnológica para se tornar um protótipo de edifícios sustentáveis para o futuro.
O edifício gigante será neutro em emissões de carbono e deve refletir o estado da Terra nos tempos atuais e futuros. O projeto replica a terra como um conceito estrutural e estuda questões de auto-sustentação da vida em uma escala menor.
A Tecnosfera teria espaço suficiente para se viver e trabalhar e acomodar espaço de escritórios, residenciais, um hotel e pátios públicos.
A estrutura vai provar sua auto-sustentabilidade e suas credenciais “carbono neutro” com uma série de inovações para tornar esta terra em miniatura o que ele pretende ser. O exterior da estrutura vai abrigar painéis solares para fornecer energia necessária para seus habitantes, enquanto o seu interior será protegido do sol por uma cobertura verde, que também funciona como um purificador de ar para manter um suprimento constante de oxigênio fresco.
A Tecnosfera contará com um sistema capaz de reciclar a água usada internamente para ser utilizada novamente de forma eficiente. O edifício também será capaz de fornecer alimento para seus moradores.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011









 

 

 

Animais selvagens são vítimas das chuvas na Austrália



As fortes chuvas que atingiram diversas cidades australianas causaram problemas à população, deixando 19 mortos e aproximadamente 200 mil desabrigados, e também dizimaram espécies de animais nativos, como cangurus e coalas.
Por onde passou a enxurrada carregou casas, vegetações e até mesmo animais. Na região de Queensland, a área afetada chega a ser do tamanho da França e Alemanha juntas, o resultado é uma imensidão de destruição.
A primeira constatação, segundo o especialista em fauna selvagem Robert Johson, é de que muitos animais morreram. No entanto, a situação pode ser agravada nos próximos dias já que muitos animais devem morrer por causa da escassez de alimentos e infestações de parasitas.
Conforme informações fornecidas pelo Wire (serviço de informação e proteção da vida selvagem da Austrália), muitos filhotes de cangurus podem ter sido arrancados da bolsa das mães e carregados pela enxurrada. Desde o início das inundações, consideradas “bíblicas” pelos australianos, a Sociedade Protetora dos animais está removendo os animais e colocando-os em refúgios temporários.
Outro motivo de preocupação é em relação às espécies perigosas que chegaram às cidades pela força das águas. A Austrália abriga sete das dez serpentes mais perigosas do mundo, além disso, crocodilos de água salgada e tubarões completam a lista de espécies que podem trazer risco às pessoas que optaram por não deixar suas casas e também às equipes de resgate.
Os especialistas atribuem a quantidade anormal de chuva ao fenômeno climático La Niña, que causa chuvas fortes em algumas regiões do planeta, como tem acontecido na Austrália e no Brasil, e seca em outras áreas.



Empresa japonesa projeta central de energia eólica com capacidade histórica



A empresa japonesa Japan-based ZENA Systems pretende se tornar referência na produção de energia eólica. O projeto da companhia consiste em desenhar uma enorme torre de geração de energia eólica. A construção seria essencialmente hexagonal com 50 metros de altura, que atuaria como uma concha grande, capaz de comprimir o vento em todas as direções. Essa estrutura faz com que o ar corra através de uma série de geradores fixados em terra.
A operação se realiza como uma técnica de compressão de três pontos que capta o vento de qualquer direção, comprime e o acelera através de um túnel de vento no meio da torre hexagonal.
Por causa do design em concha o ar flui para baixo em uma série de turbinas. Quando chega à torre, a energia do vento é convertida em eletricidade. O dispositivo em estudo é um novo sistema de armazenamento usado para estocar a energia gerada pelo sistema de torres eólicas, através da solução de vanádio concentrado diluído com água nano e água pura.
Segundo a empresa, o sistema como um todo não é limitado pela teoria do valor-limite de Betz, que afirma que a energia máxima teórica que uma turbina eólica pode captar não pode ser mais de 59,3 % da energia cinética. O projeto japonês pretende deixar para trás as limitações impostas à captação de energia através da força dos ventos.
Além da estrutura inovadora, a empresa japonesa incluiu no projeto uma estação de dessanilização e um centro de visitação.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011



Sites oferecem serviços em troca de árvores plantadas




Cada vez mais as ações virtuais realizadas em prol do meio ambiente deixam as telas dos computadores e tomam dimensões no mundo real. Exemplos disso são sites que plantam árvores quando atingem um número específico de acessos.
O Verd.in e o Greengle se encaixam perfeitamente nesse perfil. Ambos os sites foram criados recentemente com o intuito de unir serviços úteis nas ações diárias dos internautas à possibilidade de cooperação com o meio ambiente.
O primeiro deles trata-se de um encurtador de URLs (endereços virtuais), serviço normalmente utilizado em uma das mais famosas redes sociais, o Twitter. Somente no ano passado os usuários do twitter trocaram 25 bilhões de “tweets” (mensagens de até 140 caracteres). Esse número comprova o sucesso da rede social e o resultado promissor que o Verd.in pode ter pela frente.
O site promete plantar uma árvore a cada mil tweets enviados usando o serviço oferecido pelo Verd.in. Desde o seu lançamento o projeto foi acessado e utilizado por pouco mais de 25 mil pessoas, o que significa que, até então, 25 árvores foram plantadas.
Os idealizadores percebem que não serão mudas germinadas que mudarão o mundo, no entanto acreditam que essa é mais uma maneira de conscientizar a população sobre os impactos de nossas ações na natureza e no futuro do planeta Terra.
Greengle é mais um site com um papel de fundo parecido. No entanto o serviço oferecido por eles é diferenciado, trata-se de um site de buscas, como o Google. Criado em dezembro do ano passado, a cada seis mil usuários que acessarem o site uma árvore é plantada.


Designer cria conceito de táxi movido a energia solar e cinética



A busca por automóveis menos poluentes e movidos a energia renovável motivou o designer malásio Hazman Malik, a imaginar um veículo conceito movido a energia solar. O pequeno carro foi apelidado de Green Cab ou Táxi Verde e possui diversas tecnologias “verdes” em sua estrutura.
Com a poluição crescente e a atual preocupação com a substituição de combustíveis fósseis por fontes limpas, técnicos e designers trabalham constantemente na criação de novas tecnologias. O objetivo é popularizá-las para que sejam acessíveis à maior parte da população.
A criação de Malik, segue esse perfil, porém é direcionado a passageiros que querem ter uma viagem de luxo, mesmo atendendo as demandas de um veículo simples. O interesse é introduzir um meio de transporte com zero emissão de carbono no dia a dia. Ele foi projetado para transportar três pessoas, suas laterais são abertas e o teto possui uma abertura que possibilita a penetração da luz natural, que permitem aos passageiros desfrutarem da vista enquanto estiverem andando no silencioso táxi.
O designer adaptou joysticks para controlar o veículo, enquanto o seu painel solar, instalado no teto do automóvel, carrega continuamente uma bateria que fica localizada no compartimento traseiro. Nas rodas também estão presentes geradores de energia cinética que ajudam no movimento do táxi. O designer não forneceu as especificações técnicas do veículo ou números de seu desempenho.